Em “Plural Singular”, dez corpos partilham o espaço, na proximidade e na distância, isolando-se e reagrupando-se continuamente.
A sua deslocação reflecte a tensão entre o colectivo e o individual. Os movimentos foram criados pelas alunas e depois aprendidos por todas, num processo de aprendizagem mútua. Cada elemento carrega a marca da experiência de quem o concebeu, sendo depois reelaborado pela orientação coreográfica, de acordo com preceitos habituais da minha prática artística.
Na valorização da escuta, da singularidade e da relação entre corpos em presença, o resultado é uma dança onde o plural não apaga o singular—antes o revela, num equilíbrio dinâmico entre o eu e o nós.